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Repiso Libros

La duración de la Feria del Libro del Lisboa

Leemos esta interesante reflexión en Blogtailors, que nos la trae desde la librería lisboeta Pó dos Livros:

«21 dias de feira do livro. Não quero fazer o papel de coitadinho, mas é demais…Não é bom para quem trabalha na feira, que normalmente faz desse trabalho uma extensão do seu emprego para ganhar mais uns trocos e que por causa disso fica sem folgas durante um mês. Não é bom para os editores, que vêem as despesas acrescidas com custos de pessoal e não são compensados com as vendas miseráveis durante os dias de semana. E não é bom para os livreiros (porque impedidos de participar na feira por causa de uma cláusula inventada pelos editores da APEL, que diz: não se pode vender o mesmo livro em dois stands diferentes), que não vendem durante mais de um mês e mantêm as despesas. Não é bom para os livreiros, editores e distribuidores, porque a diminuição das vendas de livros nas livrarias se prolonga muito para além da feira.

Será bom para o público?

Uma certeza eu tenho: tantos dias de feira e o exagero nos descontos praticados (muitas vezes sem ter em conta a lei do preço fixo) servem para criar a percepção, entre o público, de que, durante o resto do ano, o preço dos livros se baseia na especulação, não dependendo do seu custo real.

Proponho: apenas duas semanas de feira do livro e abertura às 10 horas da manhã durante os fins-de-semana. Tempo mais que suficiente para que se realize a festa do livro e para que o público consiga disponibilidade para lá se deslocar»

Recomendamos también algunos de los comentarior realizada a esta entrada en Blogtailors, entre otros:

  • "Sinceramente não percebo o que é que os livreiros estão à espera para partir para a ofensiva e bater onde doi mais: nos subsídios. E formem uma associação independente. A não ser que queiram mesmo morrer uma morte não tão lenta como isso"( Rui Pedro Lérias)
  • "Essa é que é a grande questão. Os livreiros (à excepção das grandes redes livreiras e de uma ou outra livraria independente)estão nessa posição porque querem e porque não têm sabido organizar-se num movimento associativo autónomo. Aliás, nem sequer têm sido capazes de se modernizar apesar de uma Lei do Preço Fixo do Livro criada há mais há cerca de 20 anos especialmente para os proteger das grandes superfícies. Têm-se posto a jeito na posição de elo mais fraco e as editoras agradecem".(Serafim Gonçalves)

Las lecturas internas y comparaciones las dejaremos para otro día, aunque... seguro que en los grandes congresos profesionales se debaten a fondo estos temas, ¿no?.

Por cierto, hay quien se pregunta si no "sería ya momento de generar un gran foro de reflexión o congresual de todo el sector del libro" (ConValor).

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